LOCALIZAÇÃO DA COPAOBA
Já no primeiro século XVI, do Descobrimento do Brasil, a serra da Copaoba era célebre da história pré-colonial da Paraíba. No início daquele século os índios potigura habitavam aquela montanha. O Pau-Seco, um de seus chefes, em l567, matinha relações comerciais com o francês Jacques Riffaut, ajudando no contrabando do pau-brasil.
Os primeiros livros de História da Paraíba focalizam bem a situação da Copaoba. O próprio Frei Vicente Salvador, em História do Brasil, narra: “...Copaoba assenta-se na Paraíba”. Além deste, o “Sumário das Armadas” ao fazer referência dos limites da Capitania Paraíba, após citar as demais confrontações, declara: “...que (para o interior) chegam até a Serra da Copaoba”. Já noutros escritos, lê-se: a copaoba de outros tempos “compreendia toda a frente oriental da Borborema, desde Serra da Raiz ao território de Areia”. Vale salientar que a região de Areia era conhecida, no passado, como Serra de Bruxaxá, desde 1715, ou até mesmo antes. (Ver Sesmaria nº 198).
A população indígena que habitava a Copaoba ocupava-se, principalmente, no “abundante corte de pau-brasil”, cuja mercadoria era considerada e comercializada como “o principal produto de nosso comércio”, bem como viviam da caça e da pesca.
O governador holandês, Elias Herckaman, em sua Descrição Geral da Paraíba, ao registrar os limites da Paraíba, informa : “... para o Ocidente, estende-se, até o presente não se observa senão até as montanhas da Cupaoba”.
Horário de Almeida, ao tratar da população da Capitania da Paraíba, registrou: “A população que ocupava o litoral ia, pouco a pouco, penetrando o interior, e não havia ainda ultrapassado a serra da cupaóba, nas nascentes do Camaratuba” (Brejo de Areia)
O escritor serrano, Manoel Madruga, focalizou a montanha de seu nascimento, da seguinte forma: “... O chapadão em que Serra da Raiz se focaliza foi cenário de luta angustiantes pela conquista do pau-brasil, foi anfiteatro belicoso das confidências e dos sonhos de amor da linda filha de INIGUASSU com o aventureiro - um mameluco de Olinda, foi o caudal por onde escorreu o - sangue lusitano e o sangue aborígene no turbulento dos séculos”. Ele está se referindo a Tragédia de Tracunhaém, em l574.
O escritor caiçarense, cônego Francisco Lima, descreveu a Serra da Raiz da seguinte maneira: “A Serra da Raiz, onde se acha a vila de mesmo nome e o Seminário Ferial, é a antiga Copaoba, já conhecida dos holandeses, e de que fala BARLEAUS no seu belo poema latino que escreveu sobre a colônia holandesa. É um contraforte da Borborema que se aproxima do litoral. Goza-se ali de ar muito puro, e temperatura agradabilíssima no verão”.
A serra da Copaoba, em 1599, foi considerada pelo Padre Pero Rodrigues (ver índios), como sendo a “ZONA QUE CONSIDERA UNIDA, HISTORICAMENTE, A CAPITANIA DO RIO GRANDE”, atual Estado do Rio Grande do Norte.
Até que se prove o contrário, a antiga serra da Copoaba é toda extensão do atual município de Serra da Raiz e as confrontações de parte dos territórios de Bananeiras, Guarabira e Solânea. Sua formação montanhosa favorecia e muito a permanência dos índios naquela localidade. O que é inaceitável é atribuir a regiao de Areia, como sendo a antiga Copaoba, conforme registraram alguns historiadores.
Uma das provas mais contudentes, de que realmente, Serra da Raiz dos dias atuais é mesmo a antiga Copaoba, é o achado do Capitao-mor da Paraíba, Feliciano Coelho de Carvalho, em dezembro de 1598, quando se deparou, “na banda do poente daquela serra”, com um aglomerado de três pedras juntas uma das outras, que os habitantes daquele município a batizaram de “Loca da Nega”, a cerca de 1 km, ao norte da cidade serrana, no sítio Trindade, como se verifica adiante, no capítulo XVI.
Já no primeiro século XVI, do Descobrimento do Brasil, a serra da Copaoba era célebre da história pré-colonial da Paraíba. No início daquele século os índios potigura habitavam aquela montanha. O Pau-Seco, um de seus chefes, em l567, matinha relações comerciais com o francês Jacques Riffaut, ajudando no contrabando do pau-brasil.
Os primeiros livros de História da Paraíba focalizam bem a situação da Copaoba. O próprio Frei Vicente Salvador, em História do Brasil, narra: “...Copaoba assenta-se na Paraíba”. Além deste, o “Sumário das Armadas” ao fazer referência dos limites da Capitania Paraíba, após citar as demais confrontações, declara: “...que (para o interior) chegam até a Serra da Copaoba”. Já noutros escritos, lê-se: a copaoba de outros tempos “compreendia toda a frente oriental da Borborema, desde Serra da Raiz ao território de Areia”. Vale salientar que a região de Areia era conhecida, no passado, como Serra de Bruxaxá, desde 1715, ou até mesmo antes. (Ver Sesmaria nº 198).
A população indígena que habitava a Copaoba ocupava-se, principalmente, no “abundante corte de pau-brasil”, cuja mercadoria era considerada e comercializada como “o principal produto de nosso comércio”, bem como viviam da caça e da pesca.
O governador holandês, Elias Herckaman, em sua Descrição Geral da Paraíba, ao registrar os limites da Paraíba, informa : “... para o Ocidente, estende-se, até o presente não se observa senão até as montanhas da Cupaoba”.
Horário de Almeida, ao tratar da população da Capitania da Paraíba, registrou: “A população que ocupava o litoral ia, pouco a pouco, penetrando o interior, e não havia ainda ultrapassado a serra da cupaóba, nas nascentes do Camaratuba” (Brejo de Areia)
O escritor serrano, Manoel Madruga, focalizou a montanha de seu nascimento, da seguinte forma: “... O chapadão em que Serra da Raiz se focaliza foi cenário de luta angustiantes pela conquista do pau-brasil, foi anfiteatro belicoso das confidências e dos sonhos de amor da linda filha de INIGUASSU com o aventureiro - um mameluco de Olinda, foi o caudal por onde escorreu o - sangue lusitano e o sangue aborígene no turbulento dos séculos”. Ele está se referindo a Tragédia de Tracunhaém, em l574.
O escritor caiçarense, cônego Francisco Lima, descreveu a Serra da Raiz da seguinte maneira: “A Serra da Raiz, onde se acha a vila de mesmo nome e o Seminário Ferial, é a antiga Copaoba, já conhecida dos holandeses, e de que fala BARLEAUS no seu belo poema latino que escreveu sobre a colônia holandesa. É um contraforte da Borborema que se aproxima do litoral. Goza-se ali de ar muito puro, e temperatura agradabilíssima no verão”.
A serra da Copaoba, em 1599, foi considerada pelo Padre Pero Rodrigues (ver índios), como sendo a “ZONA QUE CONSIDERA UNIDA, HISTORICAMENTE, A CAPITANIA DO RIO GRANDE”, atual Estado do Rio Grande do Norte.
Até que se prove o contrário, a antiga serra da Copoaba é toda extensão do atual município de Serra da Raiz e as confrontações de parte dos territórios de Bananeiras, Guarabira e Solânea. Sua formação montanhosa favorecia e muito a permanência dos índios naquela localidade. O que é inaceitável é atribuir a regiao de Areia, como sendo a antiga Copaoba, conforme registraram alguns historiadores.
Uma das provas mais contudentes, de que realmente, Serra da Raiz dos dias atuais é mesmo a antiga Copaoba, é o achado do Capitao-mor da Paraíba, Feliciano Coelho de Carvalho, em dezembro de 1598, quando se deparou, “na banda do poente daquela serra”, com um aglomerado de três pedras juntas uma das outras, que os habitantes daquele município a batizaram de “Loca da Nega”, a cerca de 1 km, ao norte da cidade serrana, no sítio Trindade, como se verifica adiante, no capítulo XVI.
João Batista Lucas da Silva
Históriador Autodidata
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